Cientistas da Universidade de
Tecnologia da Malásia apostaram na ideia de que a análise da aparência da
língua pode ajudar a desvendar eventuais problemas no corpo humano e iniciaram
um projeto com o intuito de provar que o exame de observação lingual deve ser
incorporado ao dia a dia de médicos e dentistas. Assim, com o auxílio de
leituras digitais, os estudiosos pretendem desenvolver um chip para processar
imagens capturadas na boca e aperfeiçoar o diagnóstico.
Esse tipo de investigação é possível porque as mucosas do nosso organismo são as primeiras a sofrer alterações em situações de carências, deficiências ou abalos da homeostase. Inclusive o estado nutricional se reflete na língua, uma vez que os tecidos da boca dependem de uma série de nutrientes e vitaminas para se renovarem.
A aparência da mucosa, em si, é a primeira a ficar diferente quando algo não vai tão bem. Isso porque nosso corpo mantém um estoque de substâncias importantes, como certos nutrientes. Se essas reservas ficam no limite, logo surgem tonalidades estranhas, por exemplo. Um problema bastante comum é a língua ficar mais avermelhada do que o normal e perder sua aspereza característica, o que acontece mediante a falta de vitaminas docomplexo B e ferro.
Doenças mais graves, por sua vez, fazem mais do que alterar a língua em si, afetando, ainda, o fluxo salivar. A saliva é formada por uma parte líquida e uma sólida. Quando alguém adoece, a tendência é o problema diminuir a produção só da primeira parte. Então, os resíduos sólidos, capazes de entregar a disfunção, formam um revestimento mais aderente e espesso que, conforme a cor — amarelada, branca, com pontos negros, entre outros tons —, irá levantar suspeita do mal que está à espreita.
Disponível em: http://saude.abril.com.br/edicoes/0343/medicina/lingua-diz-muito-646689.shtml
Amei essa publicação, Laíza! Que fofo linda... Lembrei da medicina chinesa. Parabéns!
ResponderExcluirGosti... muito interessante!!!
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