sexta-feira, 8 de abril de 2011

Bulimia Nervosa

A bulimia nervosa é um transtorno alimentar caracterizado pela ingestão de grandes quantidades de comida em um curto espaço de tempo. Os quadros de compulsão são seguidos por  métodos compensatórios, como  vômitos auto induzidos, uso de laxantes e diuréticos ou prática extenuante de atividades físicas, e o propósito de sua adoção é evitar o ganho de peso. O diagnóstico requer a ocorrência de episódios bulímicos com uma frequência mínima de duas vezes por semana, por pelo menos três meses.


Diferentemente da anorexia nervosa, na bulimia, em geral, não ocorrem grandes alterações ponderais, o que dificulta a detecção do problema.  Sua prevalência é significativamente maior em mulheres adolescentes ou adultas jovens e a fobia de engordar é o principal motivador do desenvolvimento da doença. Pacientes bulímicas apresentam, em geral, comportamentos alimentares perturbados com padrões de fome e saciedade anormais. Apresentam, ainda, concepções equivocadas sobre conceitos nutricionais e relação de repulsa, ódio e incompetência para lidar com o alimento.

Dentre as diversas complicações provenientes do transtorno, destacam-se: desequilíbrio hidroeletrolítico,  inflamação e lesão da garganta e esôfago, vômitos com sangue, corrosão do esmalte dentário, mau funcionamento renal e cardíaco e alterações de humor, fora os prejuízos sociais. O tratamento requer uma abordagem multidisciplinar, incluindo psicoterapia individual ou em grupo, farmacoterapia e abordagem nutricional. Vale ressaltar que a Bulimia Nervosa é uma psicopatologia cujo tratamento depende, antes de mais nada, da aceitação e adesão do paciente.


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