sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Cafeína (Parte I)

A cafeína é um dos alcaloides com atividade biológica mais ingeridos no planeta. Apesar de não possuir valor nutricional, a substância apresenta ação farmacológica variada provocando, dentre outros efeitos, alterações no sistema nervoso central, sistema cardiovascular e homeostase de cálcio.




Em doses moderadas, mantêm o indivíduo alerta, com uma capacidade intelectual maior e mais constante, favorecendo associação elaborada de ideias e diminuindo o tempo de reação aos estímulos sensoriais.  A cafeína pode, em tese, melhorar o desempenho dos atletas através da mobilização de ácidos graxos livres do tecido adiposo, aumentando o suprimento de gordura ao músculo, economizando glicogênio, melhorando a função neuromuscular e prolongando o tempo de exercício. Atua também melhorando a contratilidade dos músculos cardíacos e esqueléticos e como estimulante do sistema nervoso central, o que beneficia atividades que demandam concentração. Acredita-se, ainda, que possa ajudar na perda de peso, prevenção de fadiga e produção de energia. Segundo alguns estudos, outro efeito seria o de cruzar a barreira hematoencefálica e antagonizar os efeitos da adenosina, resultando em altas concentrações de neurotransmissores estimulatórios, aumentando a vigília e elevando o humor. Vale ressaltar que os efeitos positivos do uso da cafeína podem ser obtidos com a dose entre 3-6 mg/kg.

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