Como foi visto no post anterior, a leptina é um hormônio produzido
nos adipócitos e responsável pelo aumento do gasto energético e da saciedade,
sendo que, a resposta do corpo a ela diminui em pessoas obesas ou com sobrepeso, em decorrência do desenvolvimento de resistência à substância.
A novidade é que uma recente pesquisa publicada no periódico americano Cell Metabolism e realizada, na
Austrália, pela Universidade de Monash, com auxílio de colaboradores dos
Estados Unidos, identificou uma nova proteína que inibe o hormônio leptina no
cérebro. Testes em camundongos revelaram que a mesma torna-se mais abundante
com o ganho de peso, aumentando a resistência à leptina e apressando a
progressão da obesidade mórbida.
Antes do grupo identificar esta nova proteína inibidora, duas outras já
eram conhecidas, constando-se, ainda, que esses três reguladores negativos do
hormônio produzem efeitos em diferentes estágios. Tudo isso esclarece um círculo
vicioso em que, à medida que a pessoa fica obesa, a resistência à leptina torna
o processo de perder peso cada vez mais difícil.
O estudo também mostrou que o ganho de peso foi amplamente evitado em
camundongos geneticamente modificados que tiveram dois dos reguladores
negativos eliminados do cérebro. A partir daí, os pesquisadores passarão a
realizar outros testes para determinar o que acontece quando as três proteínas
são neutralizadas, e descobrir se isso é o suficiente para evitar a progressãoda obesidade.
Fonte: portal de notícias da Veja.
Adorei saber disso!
ResponderExcluir